O que dizer?

Saberia muito menos sobre mim, se não entendesse as coisas do mundo



Welcome aboard *Bienvenido a bordo *Willkommen an Bord

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

O tarado do Bluetooth

Da mesma maneira que a tecnologia está ao nosso favor, ela nos deixa às saias justas. Provoca-nos certos constrangimentos.
Pois bem... Durante a ida ao trabalho, eu estava em um ônibus (numa manhã de terça-feira), conversando com uma amiga ao telefone. De repente, surge uma mensagem em meu celular (via bluetooth) para aceitar um arquivo desconhecido, que, sem querer, acabei aceitando. Não dei atenção e continuei a falar ao telefone. Micos e micos... Marquei com uma amiga, à noite, para irmos à Olinda (cidade patrimônio histórico de PE) e acabei conhecendo o irmão de um amigo dela (deu para entender?). Um italiano muito simpático e comunicativo, que esteve no Brasil pela primeira vez... Fomos ao Oshio, beira mar de Olinda... Fui comer Sushi, pela segunda vez (Muito bom!)... Conversamos bastante. Durante o jantar, mostrei algumas fotografias do meu guti-guti (sobrinho) para ele. De repente, surge a foto de um objeto não reconhecido, estranho, enorme, cabeludo e asqueroso... Onde eu estava? Embaixo da mesa, vermelha (igual ao salmão do sushi). Aquele arquivo recebido, pela manhã, tratava-se de uma fotografia do órgão sexual alienígena masculino não identificado, FDP (que eu desejei decapitar e, em pensamento, idealizei a brochura infinita do pinto do tarado do bluetooth por todos os séculos). Sinceramente, eu não sei o que ele pensou, mas, foi tudo muito engraçado... E como eu sou a rainha do mico, ganhei o troféu naquela noite... Todos nós fomos caminhar na orla, quando ele viu uma placa enorme, alertando sobre os ataques de tubarão naquela região (acabou achando engraçada a informação, em inglês, sobre a área de risco de ataques naquele local). Como meu senso de humor não permite calar, eu disse a célebre frase, para fechar a noite com chave de ouro e receber o prêmio dos micos mais mal pagos, já vistos, de todos os tempos:
- Let's to take a shower on the sea to see if any sharks come to attack us, to see if really is the area of risk! (meu inglês, imbromation, inventation and enrolation). Ele, simplismente, olhou para mim e riu o quanto pôde... - Take a shawer? As weel? No!!! Is "bath"... Pois é, depois eu pensei em: Como tomar banho de chuveiro no mar? Mais um mico para compor o cenário...
- Thanks (I told). No outro dia, ele embarcou para a Europa. Garanto que jamais ele esquecerá as histórias malucas ocorridas aqui.
(Ufh, sufoco!)

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Closer, Pippo's e Coca-Cola

00:25. Diário de bordo:
Terapias à parte, segundo dia de janeiro. No limiar da loucura. Assistindo ao filme Closer (Perto Demais), lambo os dedos sujos de Pippo's de pizza, olho o teto da sala. Não ouço nada na rua, apenas as escrotices e pornografias (dialogadas) do roteiro do filme. A Coca-Cola do ano novo ainda tem gás. Está muito gelada, mas gosto quando acompanha gelo e limão, parece Pepsi Twist (adoro!). Imagino se os relacionamentos tivessem um diálogo como o diálogo desses casais de Closer, putz! Ah! Complicações amorosas, existem! Traições? Apenas para quem não ama. Paixões? Sim, essas existem aos montes. Não sei se deixo de assisitir, já é a terceira vez... Gosto da trilha sonora, "The Blower's Daughter" de The Damien Rice. Pelo menos tenho outras opções, Lua Nova (meio babaca, estilo adolescente apaixonada) ou um livro, talvez. Mas qual? São tantos e tão pouca sugestão. Não sei. A única opção é esquentar as sobras (salgadinhos) da festa de fim de ano, no microondas. Ficaram duros, impossíveis de mastigar... Horríveis!. Hoje eu hibernei, dormi 12 horas seguidas... Agora não me sobrou sono. Espero não fazer isso amanhã, novamente. A madrugada é chata, pois só resta o Sr. Ninguém para fazer companhia. Vou continuar comendo Pippo's, aproveitarei para colocar gelo na Coca-Cola, que a essas alturas já esquentou. Quanto às opções da madrugada, continuarei na companhia do filme Closer, pelo menos é mais adulto, porém surreal para os diálogos amorosos (cheios de sinceridade).
São 00:42 do dia 02-01-2010
(Blog maluco, registra 01-01-2010, 19h24)

Edith Piaf

Nascida em Paris, no ano de 1915, Edith Giovanna Gaisson foi uma das cantornas francesas mais reconhecidas internacionalmente. A música já traçava o destino da jovem parisiense. Sua mãe, Annetta Giovanna Maillard (conhecida como Line Marsa), trabalhava como cantora de um café. Abandonada muito cedo pelos pais, Edith passou um período da infância aos cuidados de sua avó. Depois, ela foi trazida pelo pai para que retornasse aos braços de Anetta, que trabalhava em um bordel na Normandia. Lá, a pequena notável passou a ser cuidada pelas prostitutas. Em 1922, o pai, que era acrobata de rua, leva Edith para viver em sua companhia, enquanto trabalhava em pequenos circos intinerantes. Só em 29, que durante as apresentações acrobáticas, a pequena canta pela primeira vez em público. De uma maneira precoce, aos 15 anos, ela deixa o pai e vai cantar sozinha pelas ruas do subúrbio de Paris. E, aos 16, se apaixona por Louis Dupont, um entregador. Aos 17 anos, Edith teve sua única filha, que morreu aos dois anos de Meningite. Ela deixa o primeiro namorado e inicia um novo relacionamento com um cafetão, chamado Alberto, que cobrava comissões das apresentações dela em troca de não forçá-la a se prostituir. Um fato marcante na vida da cantora foi o suicídio de uma amiga, que não queria se tornar prostituta. Após esse acontecimento, o cafetão e namorado de Edith tenta forçá-la a se tornam uma, quando ela terminou o namoro. Piaf começa a se apresentar pelos bordéis de Paris. Durante décadas, ela trabalhou arduamente até que, em 1945, ela escreveu uma das primeiras canções "La vie en rose", a mais célebre e seu grande clássico. Nesse período Edith já estava fazendo sucesso em Paris e em toda a França. Após a guerra, tornou-se conhecida internacionalmente com turnês pela Europa, Estados Unidos e América do Sul. Em 1951, Charles Aznavour tornou-se seu secretário, assistente, chofer e confidente. Em 62, ela casa-se com o cabeleireiro grego (20 anos mais jovem) Théo Sarapo, que se torna cantor logo em seguida.
A turbulenta carreira de Edith se encerra em 1963, aos 47 anos, com a sua morte, abalada com os excessos, a morfina e todo o sofrimento de uma vida. A música "A quoi ça sert l'amour?" ela canta ao lado de Sarapo, com quem foi casada. Traduzindo-a para o Português, "Para que serve o amor?", como em uma obra de arte, a música transcende que não há explicações no amor e que sem amor na vida, não vivemos para nada.
À quoi ça sert l'mour?
On raconte toujours
Des histoires insensées
À quoi ça sert d'aimer?

htt://www.youtube.com/watch?v=aDOiWOlltzI&feature=fvst