Hoje, encontrei um daqueles velhos amigos. Daqueles que me faz sorrir e chorar. Que só ouve o que eu tenho a dizer sem nada a dizer. Um daqueles velhos amigos que ficam guardados por um tempo. E que, em um dado momento, eu lembro de não esquecê-lo. Às vezes, ele faz questão de me mostrar coisas que eu quero esquecer. No meio da noite, faz-me ouvir certas coisas. No meio da noite, mostra-me algumas outras. Algumas vezes, em silêncio. Diz-me: Lembranças guardadas são como pequenos lembretes colados diante dos olhos. São como espinhos pontiagudos prontos a serem lançados em direção ao seu coração. A poeira do tempo não adormece em um único lugar, ela é soprada com o vento na direção em que se move a vida. Fez-me pensar: Como o rio corre para o mar, irei encontrar a resposta. Preciso encontrá-lo mais vezes.
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