Por Milan Kundera,
"Nunca se pode saber o que se deve querer, pois só se tem uma vida e não se pode nem compará-la com as vidas anteriores e nem corrigi-la nas vidas posteriores."
O que escolher, o peso ou a leveza?
O peso ligado ao destino do mundo em que vivemos ou o descomprometimento da vida e das questões ideológicas?
Sobre as ideologias defendidas por Sartre e Nietzsche, Kundera não conseguiu resolver o problema do sentido da vida. Pois, a vida só tem sentido se nós lhe dermos algum. Por isso que, durante a leitura do livro, o leitor se perde em tentar responder essas perguntas. Afinal, o próprio autor não conseguiu resolvê-las.
Estava folheando algumas páginas do livro Travessuras de la ninã mala, de Mario Vargas Llosa, só que traduzido para o português (queria até comprá-lo, já o tenho na versão em espanhol), quando, na Sessão Pocket, da Cultura, vi o livro a Insustentável Leveza do Ser de Kundera. Não sabia da adaptação para o cinema e tomei conhecimento logo depois da aquisição do livro. Comecei a ler o prefácio, que toma nota sobre a diferença do leve e do pesado, parafraseado pelo filósofo Parmênedis, acerca da dialética fundamental. Dentro dessa dialética, Parmênedis explica que o universo se constrói e se ampara em elementos opostos que se equilibram para atingir o prevalecimento com o propósito de preencher o nada cósmico. Logo depois, Nietzsche pega esse paradoxo de Parmênedis e transforma em uma questão existêncial e é aí que o autor dá vida aos personagens Tomas e Tereza, Sabina e Franz. O filósofo alemão, define a noção do eterno como a busca contínua da humanidade para dar sentido a vida e, a partir daí, Nietzsche cria o mito do super homem, o homem sem religião, sem compaixão e criador de valores.
Esse livro foi publicado em 1984, quando o império soviético estava sofrendo rupturas filosóficas, desenvolvendo, assim, alguns paradoxos da história.
Cada vez que eu leio uma página desse livro, eu sinto a necessidade de marcar cada frase interessante que eu encontro. Por isso, fiz questão de iniciar esse texto abrindo aspas sobre o trecho encontrado na página 13.
Em seguida, encontro o provérbio alemão, citado pelo autor, o qual foi repetido pelo personagem Tomas: "einmal ist keinmal" que quer dizer: "uma vez não conta, uma vez é nunca". Poder viver apenas uma vida é como não viver nunca. ;~)
"Nunca se pode saber o que se deve querer, pois só se tem uma vida e não se pode nem compará-la com as vidas anteriores e nem corrigi-la nas vidas posteriores."
O que escolher, o peso ou a leveza?
O peso ligado ao destino do mundo em que vivemos ou o descomprometimento da vida e das questões ideológicas?
Sobre as ideologias defendidas por Sartre e Nietzsche, Kundera não conseguiu resolver o problema do sentido da vida. Pois, a vida só tem sentido se nós lhe dermos algum. Por isso que, durante a leitura do livro, o leitor se perde em tentar responder essas perguntas. Afinal, o próprio autor não conseguiu resolvê-las.
Estava folheando algumas páginas do livro Travessuras de la ninã mala, de Mario Vargas Llosa, só que traduzido para o português (queria até comprá-lo, já o tenho na versão em espanhol), quando, na Sessão Pocket, da Cultura, vi o livro a Insustentável Leveza do Ser de Kundera. Não sabia da adaptação para o cinema e tomei conhecimento logo depois da aquisição do livro. Comecei a ler o prefácio, que toma nota sobre a diferença do leve e do pesado, parafraseado pelo filósofo Parmênedis, acerca da dialética fundamental. Dentro dessa dialética, Parmênedis explica que o universo se constrói e se ampara em elementos opostos que se equilibram para atingir o prevalecimento com o propósito de preencher o nada cósmico. Logo depois, Nietzsche pega esse paradoxo de Parmênedis e transforma em uma questão existêncial e é aí que o autor dá vida aos personagens Tomas e Tereza, Sabina e Franz. O filósofo alemão, define a noção do eterno como a busca contínua da humanidade para dar sentido a vida e, a partir daí, Nietzsche cria o mito do super homem, o homem sem religião, sem compaixão e criador de valores.
Esse livro foi publicado em 1984, quando o império soviético estava sofrendo rupturas filosóficas, desenvolvendo, assim, alguns paradoxos da história.
Cada vez que eu leio uma página desse livro, eu sinto a necessidade de marcar cada frase interessante que eu encontro. Por isso, fiz questão de iniciar esse texto abrindo aspas sobre o trecho encontrado na página 13.
Em seguida, encontro o provérbio alemão, citado pelo autor, o qual foi repetido pelo personagem Tomas: "einmal ist keinmal" que quer dizer: "uma vez não conta, uma vez é nunca". Poder viver apenas uma vida é como não viver nunca. ;~)
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