O que dizer?

Saberia muito menos sobre mim, se não entendesse as coisas do mundo



Welcome aboard *Bienvenido a bordo *Willkommen an Bord

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sentimento

Canonizaria um sentimento.
Enclausurá-lo-ia.
Trancá-lo-ia.
Beatificá-lo-ia.
Abençoá-lo-ia.
Desde que existisse a fé sobre ele.

O Triste Fim da Rosa

A rubra rosa, tão encarnada, emurcheceu. A última pétala caiu. Restaram espinhos secos e um galho esturricado. A flor que eu cuidava, com tanta estima e apreço, morreu. Não existe mais a cor vermelha, apenas a cor cinza. Anseio encontrar outras sementes para que brotem novas rosas.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Morfeu, onde estás?

Contentar-me-ia se caísse nos braços de Morfeu esta noite. Não consigo dormir. Já tentei de tudo. Um outro banho, as minhas manias de usar fragrâncias infantis no travesseiro para dormir. Respingar esse cheirinho gostoso no meu companheiro Alfredo. A "porra" do meu PC está uma droga. Como consigo assistir a um DVD sem ouvi-lo? Comprei a segunda temporada de 'Sex and the City' e não consigo assistir aos episódios. Tenho alguns outros bons DVDs guardados na estante. Quero ler algo, mas, não consigo. Não me concentro. Ando inquieta. Que 'merda'. O quarto com a luz apagada, a janela entreaberta com pouca luz vinda da rua. O ventilador barulhento. A cama mal forrada com alguns livros jogados. O notebook que deixa o meu colo quente, enquanto escrevo algo. O espelho em minha frente que reflete a luz das janelas dos edificios vizinhos. A porta fechada com o pequeno buraco da fechadura que traz a luz do corredor para clarear um pouco a escuridão. O espirro alto do vizinho. Os gritos das pessoas que estão na rua. O cachorro que late. Movimento os meus olhos para a direita e posso ver as estrelas solitárias no céu da minha janela. Morfeu, basta fechar meus olhos. São 2h00 da manhã de um sábado. Em meio a tantas coisas, onde estás?

Robinson Crusoe e o Mito da Solidão

Estou lendo um resumo sobre "A Vida e as Estranhas Aventuras de Robinson Crusoe" escrito em 1719 por Daniel Defoe. O romance foi adaptado a partir de fatos verídicos das histórias de um marinheiro escocês chamado Alexander Selkirk que pediu para ser abandonado em uma ilha do arquipélago Juan Fernández. Foi citado como romance moderno por conter aspectos realistas centrados no indivíduo. Aponta uma abordagem da luta do homem solitário contra a natureza e traz uma reconstituição da vida primitiva e rudimentar dos primeiros contatos da civilização humana com o meio.
Robinson era bastante curioso e queria desbravar o mundo em aventuras por mares revoltos. Até que um dia consegue realizar o desejo de partir em busca de novos desafios. Após uma tormenta, o navio naufraga e todos os tripulantes morrem, exceto Crusoe que tenta sobreviver em uma ilha. Lá, descobre as diversas possibilidades de sobreviver com o que a natureza lhe propicia. Depois surge a necessidade de interagir com o mundo. E, então, em uma de suas aventuras pela ilha, após 25 anos de isolamento, encontra o amigo (em um ritual canibal) a quem lhe atribui o nome Sexta-feira. O livro é fantástico e eu não contarei o final, até porque não o li, ainda. Há de se notar, durante a leitura, que o personagem não é dotado de uma inteligência absurda, mas, que é infatigável, engenhoso e pertinaz. Usa a sua necessidade como um meio de dominar e sobrepor à natureza. Boa leitura!

sábado, 5 de março de 2011

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O que escrever?