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sexta-feira, 25 de março de 2011

Robinson Crusoe e o Mito da Solidão

Estou lendo um resumo sobre "A Vida e as Estranhas Aventuras de Robinson Crusoe" escrito em 1719 por Daniel Defoe. O romance foi adaptado a partir de fatos verídicos das histórias de um marinheiro escocês chamado Alexander Selkirk que pediu para ser abandonado em uma ilha do arquipélago Juan Fernández. Foi citado como romance moderno por conter aspectos realistas centrados no indivíduo. Aponta uma abordagem da luta do homem solitário contra a natureza e traz uma reconstituição da vida primitiva e rudimentar dos primeiros contatos da civilização humana com o meio.
Robinson era bastante curioso e queria desbravar o mundo em aventuras por mares revoltos. Até que um dia consegue realizar o desejo de partir em busca de novos desafios. Após uma tormenta, o navio naufraga e todos os tripulantes morrem, exceto Crusoe que tenta sobreviver em uma ilha. Lá, descobre as diversas possibilidades de sobreviver com o que a natureza lhe propicia. Depois surge a necessidade de interagir com o mundo. E, então, em uma de suas aventuras pela ilha, após 25 anos de isolamento, encontra o amigo (em um ritual canibal) a quem lhe atribui o nome Sexta-feira. O livro é fantástico e eu não contarei o final, até porque não o li, ainda. Há de se notar, durante a leitura, que o personagem não é dotado de uma inteligência absurda, mas, que é infatigável, engenhoso e pertinaz. Usa a sua necessidade como um meio de dominar e sobrepor à natureza. Boa leitura!

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