Certo que do incerto a certeza virá. Incerto que do certo a incerteza durará. O dito pelo não dito... E ponto final. Final do ponto? O que não começa é o que não termina. Terminará por fim algo sem fim, algo sem ponto? Desencanto o encanto... Encanto o desencanto. Irrealidade do mundo real, pensamentos vagos e abstratos. Calo. Silencio. Fecho os olhos e tranco a alma. Não respiro, desligo-me. Ouço o vácuo dos meus sentidos, o nada. Sinto algo... o pulsar dos meus pensamentos, o pulsar das batidas desenfreadas, desreguladas do músculo que me mantém viva....e que agora bate forte ao lembrar de que há certezas incertas... e que ao mesmo tempo pára para dar lugar às incertezas mais improváveis do que penso neste momento.
O que dizer?
Saberia muito menos sobre mim, se não entendesse as coisas do mundo
Welcome aboard *Bienvenido a bordo *Willkommen an Bord
Welcome aboard *Bienvenido a bordo *Willkommen an Bord
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Vias de Fato
Andava fora de órbita.
Passei pelos anéis de Saturno. Fiquei observando a terra de longe com os meus pensamentos escatológicos...
Mas, estou de volta ao mundo real... e cruel.
Logo em breve, estarei postando as minhas idéias por aqui. Hoje, falta-me inspiração.
Vias de fato....
Passei pelos anéis de Saturno. Fiquei observando a terra de longe com os meus pensamentos escatológicos...
Mas, estou de volta ao mundo real... e cruel.
Logo em breve, estarei postando as minhas idéias por aqui. Hoje, falta-me inspiração.
Vias de fato....
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
O Mar
Sereno, calmo, contraditório... Impulsivo, dicotômico. É assim que eu me sinto. Hoje, acordei mais feliz que todos os outros dias.
Sempre que vou ao trabalho, passo por uma ponte. Uma ponte que liga lugares contrários, Sul e Norte. E sempre tenho a oportunidade de ver a linha do horizonte. Vejo o mar. Todos os dias, o reflexo da luz solar, que bate contra a água, encandeia os meus olhos de uma maneira tão forte, que é impossível não fechá-los para agradecer a Deus por todas as maravilhas feitas por ele. E nesse instante, respiro profundamente... Medito, dou graças por tudo e peço muitas coisas. E desde então, transcende uma força dentro de mim tão alucinante e ao mesmo tempo tão assustadora, e toda essa descarga de sentimentos e emoções dão início a um processo de confusão dentro de mim. É inexplicável.
Digo ser assustador, pois, tenho medo. Medo dos sentimentos, medo das minhas reações. O ser humano sente medo. Logo, todos nós sentimos medo. Medo do que é desconhecido, do que não vemos, do que não sentimos, do que não tocamos, do que não sabemos. Mas, isso é bom. Pois, se assim não fosse, ameaçaríamos a sobrevivência da nossa espécie. Viver é correr riscos. Riscos fazem parte do nosso universo humano de ser. O universo dos nossos pensamentos que se materializam e se exteriorizam. E folheando, hoje, as páginas do livro A cura de Schopenhauer, encontrei algo sobre Assim falou Zaratustra, de Nietzsche. O livro ensina como reverenciar e celebrar a vida. Fala, ainda, que temos que usufruir da vida em vez de sermos usufruídos por ela, e, que, nós precisamos escolher a nossa vida, amar o nosso destino. Será que gostaríamos de repetir nossas vidas eternamente? Deixo um conselho: Viva o melhor possível e, só então, morra. Não deixe nada por viver.
E assim, que me lembro de alguns trechos da leitura deste livro, passo pelo mar, fecho os olhos, sugo todo o ar que posso e penso positivamente sobre a minha vida, a minha família e os meus amigos. E vou buscar bem longe, o pensamento das pessoas que não estão próximas a mim. Só assim, sei que neste momento, elas concentrarão as energias e por milésimos de segundos, entraremos em sintonia com o universo e nos encontraremos no interior dos nossos pensamentos.
Sempre que vou ao trabalho, passo por uma ponte. Uma ponte que liga lugares contrários, Sul e Norte. E sempre tenho a oportunidade de ver a linha do horizonte. Vejo o mar. Todos os dias, o reflexo da luz solar, que bate contra a água, encandeia os meus olhos de uma maneira tão forte, que é impossível não fechá-los para agradecer a Deus por todas as maravilhas feitas por ele. E nesse instante, respiro profundamente... Medito, dou graças por tudo e peço muitas coisas. E desde então, transcende uma força dentro de mim tão alucinante e ao mesmo tempo tão assustadora, e toda essa descarga de sentimentos e emoções dão início a um processo de confusão dentro de mim. É inexplicável.
Digo ser assustador, pois, tenho medo. Medo dos sentimentos, medo das minhas reações. O ser humano sente medo. Logo, todos nós sentimos medo. Medo do que é desconhecido, do que não vemos, do que não sentimos, do que não tocamos, do que não sabemos. Mas, isso é bom. Pois, se assim não fosse, ameaçaríamos a sobrevivência da nossa espécie. Viver é correr riscos. Riscos fazem parte do nosso universo humano de ser. O universo dos nossos pensamentos que se materializam e se exteriorizam. E folheando, hoje, as páginas do livro A cura de Schopenhauer, encontrei algo sobre Assim falou Zaratustra, de Nietzsche. O livro ensina como reverenciar e celebrar a vida. Fala, ainda, que temos que usufruir da vida em vez de sermos usufruídos por ela, e, que, nós precisamos escolher a nossa vida, amar o nosso destino. Será que gostaríamos de repetir nossas vidas eternamente? Deixo um conselho: Viva o melhor possível e, só então, morra. Não deixe nada por viver.
E assim, que me lembro de alguns trechos da leitura deste livro, passo pelo mar, fecho os olhos, sugo todo o ar que posso e penso positivamente sobre a minha vida, a minha família e os meus amigos. E vou buscar bem longe, o pensamento das pessoas que não estão próximas a mim. Só assim, sei que neste momento, elas concentrarão as energias e por milésimos de segundos, entraremos em sintonia com o universo e nos encontraremos no interior dos nossos pensamentos.
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Felicidade
O que significa?
Para alguns, o simples fato de respirar é felicidade... Concordo. Para outros, um carro, conversível; um celular, de última geração; um iate, de luxo... Discordo.
Mas o conceito de felicidade varia de pessoa para pessoa. Tomar um drink com os amigos, dançar até ficar com dor nos pés, dar um abraço, receber um carinho, esboçar um sorriso são conceitos diferentes sobre a felicidade que cada ser humano possui. Hoje, aprendi que começamos a morrer quando nascemos, frase do filósofo Epicuro. E por qual motivo passaria meus dias, tão inconstantes e incertos, com raiva do mundo?
Nós vivemos em uma montanha russa. Como em um teatro, onde ensaiamos todos os dias a peça de nossas vidas. Tão nobre e cheia de expectativas: planejamos, corremos, enlouquecemos, não paramos... Mas esquecemos de pensar um pouco sobre como viver, sobre como ser feliz. Tão pouco sabemos sobre a vida, muito menos sobre a morte. Não importa, a felicidade é algo inconstante. Não a temos por toda a vida. Mas, se a temos por poucos ou grandes instantes, que saibamos aproveitar.
Nós vivemos em uma montanha russa. Como em um teatro, onde ensaiamos todos os dias a peça de nossas vidas. Tão nobre e cheia de expectativas: planejamos, corremos, enlouquecemos, não paramos... Mas esquecemos de pensar um pouco sobre como viver, sobre como ser feliz. Tão pouco sabemos sobre a vida, muito menos sobre a morte. Não importa, a felicidade é algo inconstante. Não a temos por toda a vida. Mas, se a temos por poucos ou grandes instantes, que saibamos aproveitar.
Não nos preocupemos com o futuro... Esse não avisa se vai chegar. Preocupemo-nos em viver o hoje, cada minuto, cada segundo, cada milésimo de segundo, cada centésimo de milésimo de segundo. E o amor talvez seja o caminho mais curto para encontrarmos a felicidade. Amor, em todos os sentidos... Como dizia Renato Russo, "... é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..."
E como é de se notar, eu tenho uma música para cada episódio da minha vida. E acho isso fantástico, pois você pode associar a letra ao momento e sempre procuro escolher a melhor melodia combinada com a melhor canção, como uma infusão das minhas histórias, meus instantes dentro da música e do que eu vivencio. E é mais natural que eu escreva trazendo um pouco das letras de canções para os textos. E agora para fechar as “leseiras” que acabei de escrever, eu quero deixar uma música de Cazuza, que acho espetacular, chamada Todo amor que houver nesta vida ... E bom, também, ouví-la na voz de Cássia Eller.
Todo amor que houver nesta vida
(Cazuza)
Eu quero a sorte de um amor tranqüilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum veneno antimonotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio, o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Domingo
Domingo passado, fui ao encontro de uma pessoa especial. Era um lugar fechado, com quartos espalhados, camas empilhadas, um ambiente hostil. As pessoas andavam em círculos, em volta de si, em volta de objetos soltos. Desprovidas de qualquer aparato do Estado, estavam isoladas do mundo e da própria mente. Mas, isso não me chamou atenção. Chamou-me muito mais as peculiaridades que cada um possuía. Considero-as como a lei da compensação.
A tendência para as artes e a música era algo surpreendente. Temos algo em comum, o amor pela música. Fiquei emocionada ao vê-lo cantar e ao saber o quanto essa canção tem um significado especial... Trazem lembranças de nossa vó...
A tendência para as artes e a música era algo surpreendente. Temos algo em comum, o amor pela música. Fiquei emocionada ao vê-lo cantar e ao saber o quanto essa canção tem um significado especial... Trazem lembranças de nossa vó...
MINHA VIDA (IN MY LIFE)
Original: John Lennon & Paul Mc Cartney
Versão: Rita Lee
Tem lugares que me lembram minha vida, por onde andei. As histórias, os caminhos, o destino que eu mudei. Cenas do meu filme em branco e preto que o vento levou e o tempo traz. Entre todos os amores e amigos, de você me lembro mais. Tem pessoas que a gente não esquece nem se esquecer. O primeiro namorado, uma estrela da TV. Personagens do meu livro de memórias, que um dia rasguei do meu cartaz. Entre todas as novelas e romances, de você me lembro mais. Desenhos que a vida vai fazendo. Desbotam alguns, uns ficam iguais. Entre corações que tenho tatuados, de você me lembro mais. De você, não esqueço jamais!
domingo, 4 de outubro de 2009
A cura de Schopenhauer
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCa707OD0IS0p7rvNNNv2J1CZBNwp0jh0nRkNjLQ5UmWOCPOTqWoJHUcCdAUjTgxxkFt4Oo0ApaudC2k7uxP72RXAuiczSe8HHeaTQZfVpBp9DGaNORZ7EiAAhDm89WBcUAYsgfR-5dcg/s320/third_animation_005.jpg)
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