O que dizer?

Saberia muito menos sobre mim, se não entendesse as coisas do mundo



Welcome aboard *Bienvenido a bordo *Willkommen an Bord

domingo, 26 de dezembro de 2010

Nada Além (Mário Lago)

Nada além
Nada além de uma ilusão
Chega bem
E é demais para o meu coração
Acreditando em tudo que o amor
Mentindo sempre diz
E vou vivendo assim feliz
Na ilusão de ser feliz
Se o amor
Só nos causa sofrimento e dor
É melhor
Bem melhor a ilusão do amor
Eu não quero e não peço

Para o meu coração

Nada além de uma linda ilusão

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ainda, não sei...

Não posso enxergar com olhos alheios.
Tenho que ver a vida do meu jeito e esperar de mim, quando pensar em felicidade.
Reinventar outra maneira de buscar outras possibilidades que possam me nortear.
É como um rio de amor que se perdeu e com ele a inspiração que me falta, nesses dias.
Não sinto mais nada. A não ser, um vazio.
Cansei de lidar com pessoas que se perdem e que carregam consigo o não saber, como uma bipolaridade de sentimentos. Ou sabem realmente?
Talvez, e, se assim for, entristece-me saber o quanto são frias.
Não quero acreditar em falsas palavras, que me parecem tão claras. Só me parecem e sei que não são.
Aplausos? Não ouço. Não há ninguém.
Estou sentada em meio a velhas cadeiras de um teatro.
Sinto um cheiro característico de mofo.
O que há por trás das cortinas?
Eu, ainda, não sei.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Desisto

Desisto de tentar procurar por algo que eu sei que não irei encontrar
Desisto de tentar pedir por algo que não me pertence
Desisto de pensar
Desisto de querer
Desisto de ter certas sensações
Desisto de buscar respostas que não existem
Desisto de perguntar
Desisto de sentir amor
Desisto de pedir por ele
Desisto de você

domingo, 21 de novembro de 2010

= Eu? Nunca...

É surpreendente como as pessoas são tão iguais. E onde eu estou?

sábado, 20 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Case-se comigo





Case-se comigo
antes que amanheça
antes que não pareça tåo bom pedido
antes que eu padeça
case comigo
quero dizer pra sempre
que eu te mereço
que eu me pareço
com o seu estilo
e existe um forte pressentimento dizendo
que eu sem você é como você sem mim
antes que amanheça, que seja sem fim
antes que eu acorde, seja um pouco mais assim
meu príncipe, meu hóspede, meu homem, meu marido
meu príncipe, meu hóspede, meu marido

Eu não tenho

Eu não tenho chão
Eu não tenho casa
Eu não tenho pão
Eu estou vendendo as asas
Que possuo
Por não ter nada mais
Vez em quando um leite, vez um feijão
Quem jamais ganhou presente de Natal?
Eu não tenho chão
Só tenho grão de esperança
Deixa pra lá Ha quem tem por nós Eu não tenho casa (nada)
Eu não tenho pão
Estou vendendo as asas
Que possuo
Por não ter nada a mais
Vou longe com Deus e asas que levo
Vejo os castelos frente ao meu brinquedo
Eu não tenho som
Canto o que me dão
Viva a vida, vida viverá
Mas vejo nos olhos de Esmeralda
Um dom que sossega a minha tristeza
Só ela constrói
Sem ela tudo me dói
Deixa pra lá
Há quem tenha por nós

domingo, 14 de novembro de 2010

Sensações

Sinto ausência de qualquer sensação
Sinto qualquer sensação de ausência
Sensação de qualquer sentimento de ausência
Ausência de uma sensação de sentimento
Tenho a sensação de estar anestesiada
Anestesiada das coisas, das pessoas e dos sentimentos alheios
Um vazio do sentimento amor
Um amor vazio

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Ilusión

Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi
Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella
No supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver
Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque no me dejo
Tratar de hacerla feliz
Porque la deje
¿Por que la deje?
No séSolo sé que se me fue

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Quebrando Paradigmas

A sensação de fazer uma tatuagem é estranha, parecem milhões de gatos arranhando a pele. Você sente como se várias patas, do bichano, com unhas afiadíssimas, penetrassem a sua epiderme. A parte mais difícil é o contorno com a tinta preta, dói muito mais do que o preenchimento das cores nas partes vazadas. Por que eu pensei em tatuar borboletas? Primeiro, porque acho que elas significam a alma e trazem um pouco sobre a personalidade da pessoa. Bom... as cores, pensei em amarelo, que significa prosperidade (mantive a minha decisão). O vermelho, paixão (acabei mudando de idéia, na hora, para a cor rosa) e azul, espiritualidade (que, também, depois mudei para o verde, uma das minhas cores prediletas). A borboleta significa metamoforse, fase pela qual estou passando. Mas, afinal, somos seres em constante mudança. Tattoo é um tipo de arte. Mas, que, ainda, é vista com muito preconceito. Mas, isso é tão antigo né? Acho que eu tenho alma de índio, adoro "balangundangos", enfeites, colares, flores, etc. Bom... Escolhi a perna esquerda, que é do lado do coração. A perna, porque eu sempre posso combinar com um shortinho ou um vestidinho básico (adoro!). O número (3) são as borboletas fantásticas, que seguem voando, eu, mainha e minha irmã. Talvez, possa pensar em outra, outro dia! Mas, agora... chega! Porque, ainda, estou pensando na dor que senti. Só digo que vale a pena experimentar isso, nem que seja para tatuar uma pequeninha, assim, como a minha ;)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Há dias em que nada faz sentido...

Acostuma-me a idéia de ter que apagar algumas coisas guardadas na memória e aprendo a lidar com isso. Acostuma-me a idéia de saber que não podemos esperar nada das pessoas. Pois, não se pode cobrar aquilo delas o que elas não podem dar.
Eu me desliguei da tomada que me mantinha acesa. A luz ficou fraca e acabou perdendo o brilho.
Esse brilho, incandescente, que insistia em querer iluminar a sombra dos outros, era em vão.
Nesse momento, em que vivo, amo-me intensamente. E desejo levar amor às pessoas que merecem o meu amor. Pouco importa os pequenos pensamentos. Deixo-os para que as pessoas possam juntar todos e no final acredito que isso possa resultar em uma enorme montanha de julgamentos infelizes, valores velhos e engavetados. Pois, não há verdade absoluta. O conceito de felicidade é algo pessoal e muito íntimo.
E esboçando essa falta de sentido, nesses dias, que se projeta nas teclas de um velho computador, posso dizer que não preciso da arrogância que fere, machuca e magoa. Essas coisas são pequenas e irrelevantes e devem ser jogadas fora, porque não fazem bem ao coração e a alma. Não vivo de mal com o mundo e espero receber do mundo o que eu posso dar para ele. Existirão dias em que tudo fará sentido para todas as coisas. Pois a vida é como um grande quebra-cabeças, em que as peças se juntam para dar sentido à nossa existência na terra, e cada dia que juntamos essas peças entendemos que viver transcende qualquer julgamento de valor. Porque a vida é muito maior que pequenas coisas.




domingo, 10 de outubro de 2010

Tambaba






















Praia de nudismo naturismo localizada no Estado da Paraíba, no município do Conde. Ainda bem que existem outras opções. Uma delas é ficar de roupas antes da escadinha. E olhe que eu não passei dela. Só do outro lado é que o povo fica do jeito que veio ao mundo como Adão e Eva. Vale a pena conhecer esse pedacinho do paraíso, digo a praia. Mas, quem se sentir a vontade, pode tirar a roupa, e, eu não tive e nem tenho essa coragem hehaheha.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Fora do ar!

Andarei por terras distantes...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

O sono que chega...

O cansaço físico não me deixa ficar em pé. Pálpebras, cílios inferiores e superiores estão magnetizados. Irei dormir, já não sei o que digo.

Humildade

O que mais me afasta das pessoas é a distância entre a arrogância e a humildade. Não suporto a idéia de ter de conviver ao lado de pessoas tão miseráveis. A miserabilidade, que cito aqui, refere-se a pobreza de espírito. Eu preciso de sabedoria para lidar com pessoas assim e entender que tudo isso faz parte do processo evolutivo. Essas pessoas precisam de bons ouvidos para ouvir dos outros o quanto elas podem evoluir sendo humildes.

Não espero mais do mundo

Uma parte, sim. A outra, não. Deixo-me à vontade às críticas que partem de mim mesma. Não aceitarei sugestões. Não acredito mais nas pessoas, elas mudam de opinião exageradamente. Digo opinião sobre as relações humanas, não sobre planejamentos para o futuro. Prefiro os meus princípios a ter de ouvir as loucuras de quem se julga sábio. São todos insanos. Vivo em uma fase que não me deixo envolver por certas opiniões sem fundamentos. E da dissimulação, prefiro o silêncio. Por isso, não sairá uma palavra se quer dos meus lábios. Não espero mais do mundo. Ele é o reflexo de uma sociedade mercenária, egoísta e egocêntrica e eu não faço parte desse universo tão pequeno.

Saudade

"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida". Clarice Lispector

domingo, 3 de outubro de 2010

Aperte o botão e...

É surpreendente como, às vezes, eu me pego pensando na capacidade que as pessoas têm de se camuflarem. E penso na maneira como elas agem. Eu não sou tomada pela dor ou rancor, por isso. Quanto mais eu conheço as pessoas, mais eu me choco. Quanto menos as conheço, mais eu me assusto com elas. Mas, isso faz parte da nossa evolução. Eu costumo dizer sempre: Aperte o botão e ligue o... Que se dane! Eu quero é mais aproveitar a vida do jeito que ela é.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Pés














Que eles me levem para longe...

Amo-te, pequeno príncipe










quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Caminhei...

Tirei os meus sapatos.
Caminhei.
Senti a areia entre os meus dedos e a água gelada nos meus pés.
Vi uma concha solitária, de cor branca e cinza.
Respirei o vento frio.
Vi algumas estrelas ofuscantes.
A lua, só uma parte dela.
Eu estava em busca de algumas respostas.
Parei em frente ao mar, fechei os olhos.
Não importa o quanto eu tivesse gritado, você nunca teria me ouvido.


















No Divã com Freud

Alguém abre a porta. Passos lentos, sobre o piso de madeira, são ouvidos. Pelo barulho, percebe-se que alguém caminha em direção a recepção da velha clínica situada à Rua Thomas Mann. É uma tarde de outono. No auge da 2ª Guerra Mundial, o clima está frio e as pessoas cinzentas. Um senhor se aproxima. Direciona seu olhar sereno à moça sorridente, de boa aparência, que está sentada logo atrás de um balcão de mármore negro.
- Boa tarde senhorita. Tenho uma consulta marcada para esta tarde. Devo aguardar aqui?
- Boa tarde, senhor. Não será necessário que o senhor aguarde por muito tempo. O atendimento deverá ser em poucos instantes. Aguarde um momento que eu irei lhe chamar.
A moça levanta e vai até a segunda porta localizada no corredor da clínica. Repentinamente pára e olha rapidamente para a placa com letras garrafais pendurada na porta que traz a informação de que ali está um dos melhores médicos especialistas na psique humana daquela época. Ela gira a maçaneta da velha porta, delicadamente, e entra na enorme sala.
- Dr. Freud. O paciente o aguarda.
- Mande-o entrar, por favor. Já estou pronto para atendê-lo.
A moça vai até a recepção e pede para que o velho ilustre senhor se dirija até a sala.
Ao entrar, o homem de estatura mediana, olhos faiscantes e de sorriso frio se depara com uma enorme sala arrodeada de livros, uma cadeira solitária e um sofá velho. A sala possuía um cheiro característico de um lugar há muito tempo desabitado. Mas, quase não se via poeira.
- Boa tarde Sr. Hitler. O que o traz a este divã?
- Boa tarde Dr. Freud. Soube que o senhor traz idéias inovadoras no campo da psicanálise e que tem os tais Id, Ego e Superego. Quem são eles? Seus auxiliares?
- Continue... (falou Freud)
- Talvez, eles possam trazer significativas contribuições para os meus ideais de mudar o mundo.
- Como assim? Pode ser mais objetivo?
- Como assim? Ora!? Preciso disseminar a idéia da raça ariana pura. Fazer o mundo conhecer os 25 pontos-chaves do partido Nazista. Destruir os judeus. Pregar o ódio e queimar todas as raças inferiores. Fazer com que o mundo entenda que o 3º Reich é um império em ascensão que dominará o planeta. Quero difundir os ideais racistas, a eugenia, o totalitarismo, o anti-clericalismo para que todos entendam o meu poder. Que eu sou o Führer da Alemanha e de toda a Europa.
- Diga-me porque tanto ódio? Não entendo o motivo de tanto horror? Vejo que será necessário aplicar as técnicas de regressão com o senhor.
- Ódio? Não. É só o ressurgimento da nova Alemanha, que foi humilhada e arrasada na 1ª Grande Guerra, e, ainda, é uma resposta ao Tratado de Vesalhes.
- E o que mais, além de todas essas atrocidades o senhor deseja para a humanidade? (retrucou Freud)
-Quero dominar o mundo. Já lhe disse. Mas, antes, preciso que o doutor me responda algumas perguntas.
- Espere um pouco. Sou eu quem pergunta: Quem é o doutor e o paciente aqui?
Hitler franze a testa, passa a mão sobre o pequeno bigode negro e em um tom arrogante pergunta:
- Qual a origem de sua família? Ouvi dizer que o senhor é de origem semita. Judeu asquenaze, oriundo da Europa Central. Isso é verdade?
- Vamos com calma. Isso é um julgamento? Ou uma consulta médica? Espere, preciso colocar ordem nas coisas aqui. Não sou judeu, tampouco asquenaze. Não considerarei isso. Mas, o seu questionamento anterior refere-se ao Id, Ego e Superego. Se continuarmos com essa conversa, além de uma regressão de vidas passadas, precisarei fazer uma correlação do complexo de Édipo com o senhor ou precisarei do auxílio espiritual do médium Chico Xavier também. Para o seu tipo de tratamento, recomendo uma mesa branca e se possível a presença do francês Hippolyte Rivail, mais conhecido com o pseudônimo de Allan Kardec, o senhor o conhece? Aceita cocaína?
- Cocaína?
- Sim. Uso-a como substância auxiliar no tratamento de histeria. Como um medicamento terapêutico.
- Não. Obrigado. (balançou a cabeça negativamente). Já tomei o meu Fenobarbital hoje.
- Bom. Dando continuidade... Necessito de uma investigação mais profunda sobre as suas origens e infância.
- Não entrarei em detalhes até que me fale das suas.
- Isso é uma brincadeira? Por acaso é um reality show? (disse Freud irritado). Estou começando a acreditar na insanidade do seu comportamento. Não duvido que o senhor seja capaz de cometer tantas atrocidades.
- Mas, ainda não fiz nada. O holocausto é apenas o começo do que realmente eu pretendo fazer com o resto da humanidade. Mas, fale-me sobre os seus assistentes. Estes que lhe renderam tantos progressos e credibilidade no mundo da psicanálise, os tais Id, Ego e Superego.
A conversa tomou toda à tarde. Todas as técnicas de oratória e comunicação de Hitler fizeram com que os papéis fossem invertidos. Agora, no divã, Freud. E Hitler, um mero gênio frustrado, tentava convencer o velho médico sobre a sua ideologia de dominar o mundo. De repente, a porta abre lentamente, outro paciente desavisado entra na sala e deixa o silêncio pairar.
- Boa tarde, é aqui que tem o famoso Dr. Freud? Procuro informações acerca de um senhor que foi chanceler da Alemanha e que agora é ditador. Aquele com ideais nacionalistas e totalitárias oriundas do fascismo. Ele poderia fazer parte da minha estratégia de acabar o mundo a começar pelos Estados Unidos da América.
- Por favor, Sr. Laden, retire-se da sala. Pois, ainda, não terminei a consulta aqui.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Lábios

Dos lábios saem palavras que machucam

Que não fazem sentido

Palavras que permanecem intactas

Palavras desentendidas

Palavras soltas

Dos lábios saem beijos ardentes

Marcantes ou para serem esquecidos

Dos lábios às vezes mel ou, às vezes, fel

Dos lábios, vê-se o sorriso

Ouve-se a voz

Sente-se a alma

A calma

A serenidade

A fúria

O início de tudo

O término

O vão, irrefutável

Dos beijos, dos lábios, da fúria, da calmaria e sagacidade

Amargo o mais doce beijo

O doce beijo da saudade

Ou a doce saudade daquele beijo

Que, quiçá, um dia, será repetido

Um velho amigo

Hoje, encontrei um daqueles velhos amigos. Daqueles que me faz sorrir e chorar. Que só ouve o que eu tenho a dizer sem nada a dizer. Um daqueles velhos amigos que ficam guardados por um tempo. E que, em um dado momento, eu lembro de não esquecê-lo. Às vezes, ele faz questão de me mostrar coisas que eu quero esquecer. No meio da noite, faz-me ouvir certas coisas. No meio da noite, mostra-me algumas outras. Algumas vezes, em silêncio. Diz-me: Lembranças guardadas são como pequenos lembretes colados diante dos olhos. São como espinhos pontiagudos prontos a serem lançados em direção ao seu coração. A poeira do tempo não adormece em um único lugar, ela é soprada com o vento na direção em que se move a vida. Fez-me pensar: Como o rio corre para o mar, irei encontrar a resposta. Preciso encontrá-lo mais vezes.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Tchaikovsky

As cortinas se abriram...
Batidas lentas foram ouvidas até a torre do velho teatro.
A sincronia das luzes e entrada triunfal dos músicos arrancaram aplausos caloros do público.
A Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas se apresentou, hoje, no Teatro de Santa Isabel sob a regência do Maestro suiço Karl Martin.
Eu, amigas e afins estávamos prestigiando um doce repertório recheado das obras de Tchaikovsky, Beethoven, Carlos Gomes e uma releitura de Luis Gonzaga, que trouxe um toque regional erudito.
Durante a apresentação, não faltaram lágrimas, sorrisos e aplausos que encerraram a noite mágica sob a valsa A Bela Adormecida do compositor russo Tchaikovsky.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Janela

Não vivo em cercas
Não me permito
Pulo todas elas, assim que posso
Procuro enxergar sempre além do que me limitam
Não caminho por linhas retas
Elas não levam a outros lugares
Sigo em curvas
Pois me permitem trilhar por caminhos diferentes
Vejo o mundo
De uma maneira que me proporciona entender e respeitar opiniões alheias
Mudo
O que é mesmo, simples e vazio mata aos poucos
O mundo é muito mais do que se imagina
A janela, por onde vemos as coisas, é muito mais do que um simples quadrado limitado
É por onde enxergamos todas as outras possibilidades
Possibilidades que, se quer, nós sabemos que temos


Incomum

Quando, um dia, eu souber compreender os códigos que me cercam
Deixarei de fazer parte do mundo imaginário
E a partir de então, farei parte do comum
E eu não quero ser igual ao resto do mundo
Não tenho aptidão para o prosaico ou o trivial
A vida é muito mais que isso...

domingo, 25 de julho de 2010

Alguém

No meu mundo, você é alguém que eu criei
Alguém que eu nem sei quem é
Um perfeito estranho
Alguém que eu nem sei se existe
Alguém de ninguém
Alguém de alguém
Você é a parte de um sonho
De um desenho rabiscado, em uma folha de papel tosca
Eu muito mal sei que desenho é esse
Quase não entendo esse emaranhado de traços mal feitos e inacabados
Você é um pedaço de uma história que eu nunca consegui interpretar
Confuso, livre, sem imagem, sem áudio, assim é você
Que tem tudo e ao mesmo tempo nada
Que vive fantasias e aventuras insólitas que se tornam tão comuns
Que é vazio e um refém do seu proprio mundo
Não sabe ao certo o que é certo para si
Que vive em busca de paixões torrenciais
Que tem medo de errar
Você não sabe se as escolhas são perfeitas pontes para o abismo
Mas, também, não sabe se as mesmas o farão feliz
Você é alguém que foge e alguém que tem medo
Alguém que eu preciso deixar
Deixar de pensar
E abandonar essa realidade surreal
Alguém que eu preciso arrancar dos meus sonhos para que eu possa ser retirante de mim

quinta-feira, 22 de julho de 2010

É tempo...

De silêncio e solidão. Tempo de me fechar em uma concha.

Inspiração

  • "A superficialidade é fútil, assim como a falta de sensibilidade. E tudo é efêmero. O que restam são, apenas, pessoas descartáveis."
  • "O pequeno mundo imaginário que se limita aos desejos pessoais: É puro egoísmo e individualismo da existência humana."
  • "Entre o não saber e o não querer, prefiro fechar os olhos. O circo das emoções: são acontecimentos inesperados e surpreendentes."
  • "Existem pessoas inteligentes e pessoas desinteressadas. Não a ignorância."
  • "Sou um ser invariável, não sou como o resto da humanidade."
  • "As pessoas são cruéis. Acreditar nelas é uma opção arriscada."
  • "O que é o amor? Senão um buraco negro que ocupa o universo humano."

Apenas isso...

Eu sou muito mais do que você imagina. As conotações e impressões ao meu respeito são equivocadas. Mas, não lhe devo nenhuma justificativa ou explicação. O fato é que você nunca entenderá a minha essência e nunca decodificará a minha alma. O entendimento sobre mim vai muito mais além das suas percepções. Só não deixe a venda nos olhos por muito tempo. Perceba nas entrelinhas e interprete os códigos que se deixam subtender.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ilusión

Uma vez eu tive uma ilusão
E não soube o que fazer
Não soube o que fazer
Com ela
Não soube o que fazer
E ela se foi
Porque eu a deixei
Por que eu a deixei?
Não sei
Eu só sei que ela se foi

Mi corazón desde entonces
La llora diario
No portão
Por ella
No supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz

É a ilusão de que volte
O que me faça feliz
Faça viver
Por ella no supe que hacer
Y se me fue
Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque não me deixei tentar
Vivê-la feliz
Sei que tudo o que eu queria
Deixei tudo o que eu queria
Porque no me dejo
Tratar de hacerla feliz

Porque la deje
¿Por que la deje?
No sé
Solo sé que se me fue

terça-feira, 20 de julho de 2010

A onda

Ela vem de novo
Forte e intensa

Tá tudo bem...

Chegou e me levou como uma onda
Mudou e conquistou meu coração
Não consigo esquecer, aquele beijo na beira do mar,não
Sem o teu calor eu fico tonta
Não consigo suportar a solidão
Sou jardim sem flor, lua sem amor, não tem graça não
Esquece o que ficou pra trás
Deixa o que passou pra lá e vem, correndo pros meus braços
Falar de amor é fácil, difícil é enganar o coração
Liga pra mim, diga que vem
Faz um carinho, sou seu neném
Fala baixinho, no meu ouvidinho, tá tudo bem, tá tudo bem

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Metamorfose

Estou me transformando em um mineral

É F... com PH

Guardarei as lágrimas para ocasiões oportunas
Tentativas desnecessárias
Não consigo mais acreditar nas pessoas

Procura-se

Eu perdi algo
E não consigo mais encontrar...

Um Caminho

Eu sou um caminho
Longo
Sem rumo
Sem respostas
Eu sou um caminho
Por onde as pessoas passam
E não sabem porque
Eu sou um caminho
Sem sentido
Eu sou um caminho
Por onde eu me perco
Um caminho, vazio
Sem sentimentos

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O que é o amor?

Eu não sei...

Um, dois, três...

Pufth!
Apertando a tecla DEL

Cansei...

Percebo o quanto dói pensar em certas coisas...
Cansei de pensar nisso.
Preciso de uma borracha!

Somethings...

Milk
Sorvete de baunilha
Ice cream
Sol do dia

Nothing lasts forever

It is so easy to see
Dysfunction between you and me
We must free up these tired souls
Before the sadness kills us both

I tried and tried to let you know
I love you but I'm letting go
It may not last but I don't know
I just don't know

If you don't know
Then you can't care
And you show up
But you're not there
But I'm waiting
And you want to
Still afraid that I will desert you

Everyday
With every worthless word we get more far away
The distance between us makes it so hard to stay
Nothing lasts forever, but be honest babe
It hurts but it may be the only way

A bed that's warm with memories
Can heal us temporarily
But misbehaving only makes
The ditch between us so damn deep

Built a wall around my heart
Never let it fall apart
Strangely I wish secretly
It would fall down while I'm asleep

If you don't know
Then you can't care
And you show up
But you're not there
But I'm waiting
And you want to
Still afraid that I will desert you, babe

Everyday
With every worthless word we get more far away
The distance between us makes it so hard to stay
Nothing lasts forever, but be honest babe
It hurts but it may be the only way

Though we have not hit the ground
It doesn't mean we're not still falling, oh
I want so bad to pick you up
But you're still too reluctant to accept my help
What a shame I hope you find somewhere to place the blame
But until then the fact remains

Everyday
With every worthless word we get more far away
The distance between us makes it so hard to stay
Nothing lasts forever, but be honest babe
It hurts but it may be the only way

Everyday
With every worthless word we get more far away
The distance between us makes it so hard to stay
But nothing lasts forever but be honest babe
It hurts but it may be the only way

Sei que sem ti...

Não sei do que senti saudades
Mas, sei que senti
Não sei se senti saudades de algo
Mas, sei que senti
Não sei se senti saudades de alguém
Mas, sei que senti
Sei que sem ti, não sei

Pocahontas






A menina índia... (só era o que me faltava) uho uho uho! Ops....

domingo, 20 de junho de 2010

Caras & Bocas

Pra que conteúdo, se a casca é bacana
A foto é perfeita e o risco é sacana
O mundo é blasé, pró seco rosé
Pra que etiqueta, ter boas maneiras
Se estamos do lado de cá da fronteira
Brilhante quintal, glamour nacional
a gente disfarça o motivo
Inventa a situação
Pra ter, pra ganhar, pra roubar, pra chamar a atenção
Eu faço caras e bocas
Com que roupa eu me dou bem
Eu sei que caras e bocas
Me levam para Roma também










sexta-feira, 18 de junho de 2010

Vivo na Torcida

Dia de jogo, dia de descontração...
Entre vuvuzelas, flu-flus, cornetas, bandeira, confetes e serpentinas:
Alguém tem que trabalhar!!!

Mr. James


D.Cássia


O Náufrago

Na ilha das ilusões, conto estrelas
Ouço o barulho do mar e o som da areia que se move com o vento
Só me resta um graveto
E com ele, posso escrever
Cada página, a metade da ilha
E toda ilha, uma vida
Encolho-me em uma cabana
E espero a lua, que não vem
Adormeço
Repentinamente, restos do barco, trazidos pelas ondas do mar revolto, começam a tocar meus pés
E percebo que o mar avança cada vez mais
Subo na mais alta pedra e vejo uma luz, tímida, que surge no horizonte
E ela surge
Magnífica
Reluzente
Um grande arco cheio de mistério e mansidão
A lua, brilhante satélite
Natural de mim
Certifico-me de que, além do que vejo, há um mundo a ser explorado
Um mundo habitável, cheio de possibilidades

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nada sei...

Como querer saber sobre todas as coisas do mundo,
se há em mim um pequeno mundo?
Um pequeno mundo que não sabe sobre tudo.
Quem me dera tivesse todas as respostas.
Quem me dera se houvesse uma porta aberta.
Ao menos, uma janela.
Se o tempo é cruel, como querer saber sobre ele?
A mim, pouco importa.
O que saber sobre o que um dia se quis?
São folhas secas, em tempos de outono, que o vento levou para longe.
E com o inverno, elas se aproximam húmidas como uma lembrança de algo importante, adormecido em algum lugar da memória.
Nada sei sobre...
Nada sei...
Tenho mil facas apontadas para o coração e isso dói muito mais em mim.
Nada sei sobre tudo, tampouco nada.
A distância entre o querer e o não querer é o silêncio.
Que sobre ele pesa muito mais a dúvida que o fato de ser ou estar.
E eu não estou.
Nem para o meu universo, nem para qualquer que seja.
Por isso, não sei...
Sobre mim, sobre tudo ou sobre você.
Prefiro o silêncio. Por isso, deixe-me adormecer.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Tédio

Narcóticos?
Opióides?
Entorpecentes?
Sintéticos?
Semi-sintéticos?
Embriagar-me-ei de nostalgia
Que seja momentâneo, tédio
O pior narcótico que é nocivo ao ser humano
............................................................................
Sabe esses dias em que horas dizem nada?
E você nem troca o pijama, preferia estar na cama
O dia , a monotonia tomou conta de mim
É o tédio , cortando os meus programas, esperando o meu fim

Sentado no meu quarto
O tempo voa
Lá fora a vida passa
E eu aqui a toa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Pra livrar-me deste tédio

Vejo um programa que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem , pois pra mim , tanto faz
Já tive esse problema, sei que o tédio é sempre assim
Se tudo piorar, não sei do que sou capaz

Tédio, não tenho um programa
Tédio , esse é o meu drama
O que corrói é o tédio
Um dia, eu fico sério
Me atiro deste prédio.

Eu sou da cor violeta...

Chacra da coroa que desperta a consciência.
Cor da transmutação, da transformação e da alquimia interior.

Future uncertain but certainly slight...

With the neon ghosts in the city...

She's so scared
So very frightened
Anything could happen
Right here tonight...

Wake me up When september ends

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends

Like my father's come to pass
Seven years has gone so fast
Wake me up when september ends

Here comes the rain again
Falling from the stars

Drenched in my pain again
Becoming who we are

As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when september ends

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends

Ring out the bells again
Like we did when spring began
Wake me up when september ends

Here comes the rain again
Falling from the stars

Drenched in my pain again
Becoming who we are

As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when september ends

Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends

Like my father's come to pass
Twenty years has gone so fast
Wake me up when september ends
Wake me up when september ends
Wake me up when september ends

quinta-feira, 3 de junho de 2010

No Surprises

Radiohead

A heart that's full up like a landfill

A job that slowly kills you
Bruises that won't heal

You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide

No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Silent silence

This is my final fit, my final bellyache with

No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises please

Such a pretty house and such a pretty garden

No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises please (let me out of here)

A seta e o alvo

Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.

Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.

Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.

Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!

Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.

Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?

Borboleta










Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

Eu vou lhe dizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo