O que dizer?

Saberia muito menos sobre mim, se não entendesse as coisas do mundo



Welcome aboard *Bienvenido a bordo *Willkommen an Bord

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Nada sei...

Como querer saber sobre todas as coisas do mundo,
se há em mim um pequeno mundo?
Um pequeno mundo que não sabe sobre tudo.
Quem me dera tivesse todas as respostas.
Quem me dera se houvesse uma porta aberta.
Ao menos, uma janela.
Se o tempo é cruel, como querer saber sobre ele?
A mim, pouco importa.
O que saber sobre o que um dia se quis?
São folhas secas, em tempos de outono, que o vento levou para longe.
E com o inverno, elas se aproximam húmidas como uma lembrança de algo importante, adormecido em algum lugar da memória.
Nada sei sobre...
Nada sei...
Tenho mil facas apontadas para o coração e isso dói muito mais em mim.
Nada sei sobre tudo, tampouco nada.
A distância entre o querer e o não querer é o silêncio.
Que sobre ele pesa muito mais a dúvida que o fato de ser ou estar.
E eu não estou.
Nem para o meu universo, nem para qualquer que seja.
Por isso, não sei...
Sobre mim, sobre tudo ou sobre você.
Prefiro o silêncio. Por isso, deixe-me adormecer.

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