Na ilha das ilusões, conto estrelas
Ouço o barulho do mar e o som da areia que se move com o vento
Só me resta um graveto
E com ele, posso escrever
Cada página, a metade da ilha
E toda ilha, uma vida
Encolho-me em uma cabana
E espero a lua, que não vem
Adormeço
Repentinamente, restos do barco, trazidos pelas ondas do mar revolto, começam a tocar meus pés
E percebo que o mar avança cada vez mais
Subo na mais alta pedra e vejo uma luz, tímida, que surge no horizonte
E ela surge
Magnífica
Reluzente
Um grande arco cheio de mistério e mansidão
A lua, brilhante satélite
Natural de mim
Certifico-me de que, além do que vejo, há um mundo a ser explorado
Um mundo habitável, cheio de possibilidades
Nenhum comentário:
Postar um comentário