Pra que conteúdo, se a casca é bacana
A foto é perfeita e o risco é sacana
O mundo é blasé, pró seco rosé
Pra que etiqueta, ter boas maneiras
Se estamos do lado de cá da fronteira
Brilhante quintal, glamour nacional
a gente disfarça o motivo
Inventa a situação
Pra ter, pra ganhar, pra roubar, pra chamar a atenção
Eu faço caras e bocas
Com que roupa eu me dou bem
Eu sei que caras e bocas
Me levam para Roma também
O que dizer?
Saberia muito menos sobre mim, se não entendesse as coisas do mundo
Welcome aboard *Bienvenido a bordo *Willkommen an Bord
Welcome aboard *Bienvenido a bordo *Willkommen an Bord
domingo, 20 de junho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Vivo na Torcida
Dia de jogo, dia de descontração...
Entre vuvuzelas, flu-flus, cornetas, bandeira, confetes e serpentinas:
Alguém tem que trabalhar!!!
Mr. James
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_a5Gij55BPFfT8JNx6fg8ycNfRLDX5eLIPGsfmivgycLRJVwmOScYwth2wh6nn8q41o79ELU8SmwiaHHJNj4UEAVrHyZUkHDJQV2p9cuXfWbZozDuI7W9_89se_nI3o-BD87I0t-tESQ/s200/DSC00419.JPG)
Entre vuvuzelas, flu-flus, cornetas, bandeira, confetes e serpentinas:
Alguém tem que trabalhar!!!
D.Cássia
O Náufrago
Na ilha das ilusões, conto estrelas
Ouço o barulho do mar e o som da areia que se move com o vento
Só me resta um graveto
E com ele, posso escrever
Cada página, a metade da ilha
E toda ilha, uma vida
Encolho-me em uma cabana
E espero a lua, que não vem
Adormeço
Repentinamente, restos do barco, trazidos pelas ondas do mar revolto, começam a tocar meus pés
E percebo que o mar avança cada vez mais
Subo na mais alta pedra e vejo uma luz, tímida, que surge no horizonte
E ela surge
Magnífica
Reluzente
Um grande arco cheio de mistério e mansidão
A lua, brilhante satélite
Natural de mim
Certifico-me de que, além do que vejo, há um mundo a ser explorado
Um mundo habitável, cheio de possibilidades
Ouço o barulho do mar e o som da areia que se move com o vento
Só me resta um graveto
E com ele, posso escrever
Cada página, a metade da ilha
E toda ilha, uma vida
Encolho-me em uma cabana
E espero a lua, que não vem
Adormeço
Repentinamente, restos do barco, trazidos pelas ondas do mar revolto, começam a tocar meus pés
E percebo que o mar avança cada vez mais
Subo na mais alta pedra e vejo uma luz, tímida, que surge no horizonte
E ela surge
Magnífica
Reluzente
Um grande arco cheio de mistério e mansidão
A lua, brilhante satélite
Natural de mim
Certifico-me de que, além do que vejo, há um mundo a ser explorado
Um mundo habitável, cheio de possibilidades
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Nada sei...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKoUixrOVPAEDuZycxhhptWugLnIStgCWA8gPzGySmvfIz-rDmf3VhlHE5mU4c_Tjaoy8nMQ7fUhkaQKG4LqR0F6JfPC3bTf3FWiUV8cKNRW93cMovGSScsJ5Z4-hQwXTVzlM-0UzeRK4/s200/silencio.jpg)
se há em mim um pequeno mundo?
Um pequeno mundo que não sabe sobre tudo.
Quem me dera tivesse todas as respostas.
Quem me dera se houvesse uma porta aberta.
Ao menos, uma janela.
Se o tempo é cruel, como querer saber sobre ele?
A mim, pouco importa.
O que saber sobre o que um dia se quis?
São folhas secas, em tempos de outono, que o vento levou para longe.
E com o inverno, elas se aproximam húmidas como uma lembrança de algo importante, adormecido em algum lugar da memória.
Nada sei sobre...
Nada sei...
Tenho mil facas apontadas para o coração e isso dói muito mais em mim.
Nada sei sobre tudo, tampouco nada.
A distância entre o querer e o não querer é o silêncio.
Que sobre ele pesa muito mais a dúvida que o fato de ser ou estar.
E eu não estou.
Nem para o meu universo, nem para qualquer que seja.
Por isso, não sei...
Sobre mim, sobre tudo ou sobre você.
Prefiro o silêncio. Por isso, deixe-me adormecer.
Nada sei sobre...
Nada sei...
Tenho mil facas apontadas para o coração e isso dói muito mais em mim.
Nada sei sobre tudo, tampouco nada.
A distância entre o querer e o não querer é o silêncio.
Que sobre ele pesa muito mais a dúvida que o fato de ser ou estar.
E eu não estou.
Nem para o meu universo, nem para qualquer que seja.
Por isso, não sei...
Sobre mim, sobre tudo ou sobre você.
Prefiro o silêncio. Por isso, deixe-me adormecer.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Tédio
Narcóticos?
Opióides?
Entorpecentes?
Sintéticos?
Semi-sintéticos?
Embriagar-me-ei de nostalgia
Que seja momentâneo, tédio
O pior narcótico que é nocivo ao ser humano
............................................................................
Sabe esses dias em que horas dizem nada?
E você nem troca o pijama, preferia estar na cama
O dia , a monotonia tomou conta de mim
É o tédio , cortando os meus programas, esperando o meu fim
Sentado no meu quarto
O tempo voa
Lá fora a vida passa
E eu aqui a toa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Pra livrar-me deste tédio
Vejo um programa que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem , pois pra mim , tanto faz
Já tive esse problema, sei que o tédio é sempre assim
Se tudo piorar, não sei do que sou capaz
Tédio, não tenho um programa
Tédio , esse é o meu drama
O que corrói é o tédio
Um dia, eu fico sério
Me atiro deste prédio.
Opióides?
Entorpecentes?
Sintéticos?
Semi-sintéticos?
Embriagar-me-ei de nostalgia
Que seja momentâneo, tédio
O pior narcótico que é nocivo ao ser humano
............................................................................
Sabe esses dias em que horas dizem nada?
E você nem troca o pijama, preferia estar na cama
O dia , a monotonia tomou conta de mim
É o tédio , cortando os meus programas, esperando o meu fim
Sentado no meu quarto
O tempo voa
Lá fora a vida passa
E eu aqui a toa
Eu já tentei de tudo
Mas não tenho remédio
Pra livrar-me deste tédio
Vejo um programa que não me satisfaz
Leio o jornal que é de ontem , pois pra mim , tanto faz
Já tive esse problema, sei que o tédio é sempre assim
Se tudo piorar, não sei do que sou capaz
Tédio, não tenho um programa
Tédio , esse é o meu drama
O que corrói é o tédio
Um dia, eu fico sério
Me atiro deste prédio.
Eu sou da cor violeta...
Chacra da coroa que desperta a consciência.
Cor da transmutação, da transformação e da alquimia interior.
Cor da transmutação, da transformação e da alquimia interior.
With the neon ghosts in the city...
She's so scared
So very frightened
Anything could happen
Right here tonight...
So very frightened
Anything could happen
Right here tonight...
Wake me up When september ends
Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends
Like my father's come to pass
Seven years has gone so fast
Wake me up when september ends
Here comes the rain again
Falling from the stars
Drenched in my pain again
Becoming who we are
As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when september ends
Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends
Ring out the bells again
Like we did when spring began
Wake me up when september ends
Here comes the rain again
Falling from the stars
Drenched in my pain again
Becoming who we are
As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when september ends
Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends
Like my father's come to pass
Twenty years has gone so fast
Wake me up when september ends
Wake me up when september ends
Wake me up when september ends
The innocent can never last
Wake me up when september ends
Like my father's come to pass
Seven years has gone so fast
Wake me up when september ends
Here comes the rain again
Falling from the stars
Drenched in my pain again
Becoming who we are
As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when september ends
Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends
Ring out the bells again
Like we did when spring began
Wake me up when september ends
Here comes the rain again
Falling from the stars
Drenched in my pain again
Becoming who we are
As my memory rests
But never forgets what I lost
Wake me up when september ends
Summer has come and passed
The innocent can never last
Wake me up when september ends
Like my father's come to pass
Twenty years has gone so fast
Wake me up when september ends
Wake me up when september ends
Wake me up when september ends
quinta-feira, 3 de junho de 2010
No Surprises
Radiohead
A heart that's full up like a landfill
A job that slowly kills you
Bruises that won't heal
You look so tired and unhappy
Bring down the government
They don't, they don't speak for us
I'll take a quiet life
A handshake of carbon monoxide
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
Silent silence
This is my final fit, my final bellyache with
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises
No alarms and no surprises please
Such a pretty house and such a pretty garden
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises (let me out of here)
No alarms and no surprises please (let me out of here)
A seta e o alvo
Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Borboleta
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Eu quero dizer
Agora, o oposto do que eu disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou
Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor
Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator
Eu vou lhe dizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Insônia
Insana
Insônia
Isotônica
Insuportável
Inseparável
Indispensável
Imutável
Irreversível
Imperceptível
Involuntária
Insônia
Irônica
Implacável
Irreverente
Inconsistente
Incrédula
Insônia
Imoral
Igual
Ideal
Imbecil
Infantil
Insônia
Imortal
Irreal
Ilusória
Imaginária
Incógnita
Ignota
Ignorada
Ininterrupta
Incoerente
Ilógica
Incongruente
Incontrolável
Insônia
Impulsiva
Insônia
Isotônica
Insuportável
Inseparável
Indispensável
Imutável
Irreversível
Imperceptível
Involuntária
Insônia
Irônica
Implacável
Irreverente
Inconsistente
Incrédula
Insônia
Imoral
Igual
Ideal
Imbecil
Infantil
Insônia
Imortal
Irreal
Ilusória
Imaginária
Incógnita
Ignota
Ignorada
Ininterrupta
Incoerente
Ilógica
Incongruente
Incontrolável
Insônia
Impulsiva
Fotografias
Fotografias espalhadas que retratam o seu eu. São diversas coloridas e descoloridas. Em todas elas, seus olhos são cheios de um vazio tão vazio. Imersos em uma profundidade imensurável. Um abismo escuro e infindável. Seu sorriso, sem fundamento e indiferente, tão sem graça e sem sentido. Enquanto estático, diante das lentes, mantém-se congelado em seu próprio mundo. E no instante, em que se fotografa, vem o vazio, a inércia, o vácuo e o nada. E tudo se resume. As objetivas que registram a existência inexistente. O inverso do que parecem ser. Porque no universo, nesse instante, você deixa de ser. É tão subjetivo e superficial. E por trás delas, o afugentamento da realidade. A busca insaciável do que se procura da metade. Avidez dos loucos. Fotografias quadradas da vida, em círculos, são as únicas testemunhas da trama dissimulada que forja a felicidade por segundos. Esconder-se é uma insensatez sem precedentes. Efemeridade insana. As lentes são testemunhas oculares da loucura. São peças fundamentais de um teatro maquinado que ludibriam a própria consciência. São falsas recordações de um mundo irreal. Um mundo criado. Fotografias são mais do que grandes mentiras. São passos dados ao abismo. A quem se queira acreditar. Para os observadores, o julgamento. São suas próprias conclusões e percepções. São cheias de você.
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